sexta-feira, 15 de março de 2013


Corpo e cultura.

“Nunca se falou tanto do corpo como hoje, nunca se
falará tanto dele amanhã. Um novo dia basta para que
se inaugure outra academia de ginástica,
alongamento, musculação; publiquem-se novos livros
voltados ao autoconhecimento do corpo; descubram se novos preconceitos quanto à sexualidade, outras
práticas alternativas de saúde; em síntese, vivemos
nos últimos anos perante a incontestável re-descoberta
do prazer, voltamos a dedicar atenção ao nosso
próprio corpo.” (Codo e Senne 1985.)




O individuo em seu corpo carrega marcas culturais, pelas quais é possível identificar o seu pertencimento a algum grupo. Como no caso das tribos urbanas onde seus membros possuem características peculiares, que possibilitam que através de um olhar, seja possível identificar a qual grupo ou de que tribo este indivíduo é membro, por meio de vestimentas, cortes de cabelo, adereços, maquiagens pinturas ou tatuagens.



punks


A aparência  e o comportamento são resultados da cultura que o individuo esta inserido. Na atualidade os padrões de beleza impostos principalmente pela mídia, são cada vez mais inatingíveis para os simples mortais. A busca pelo belo e a perfeição do corpo e da imagem são ideias alimentadas  pelo sistema capitalista ,uma fantasia constante de melhoramento (transformações) e mudanças do corpo e da imagem do indivíduo, para que ele seja incluído e aceito socialmente .

Para os (cidadãos) gregos o foco não estava apenas no corpo, mas alinhado ao conhecimento.



Os Romanos possuíam a doutrina de cultivo do corpo somente para a guerra.




Já na idade média onde predominava o pensamento religioso o corpo era visto como algo “sagrado”.



            Afresco demonstrando a expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden (Michelangelo, 1509)





Na era industrial o corpo possui o valor de mão de obra para as fábricas.

Nos dias atuais a busca pela perfeição do corpo tornou-se lucrativo para o sistema . 








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