quarta-feira, 15 de maio de 2013

Instabilidade psicomotora – neste transtorno a criança não consegue começar e terminar a brincadeira e é assim com todas as suas produções corporais. Há uma dificuldade em inibir seus movimentos, provocando ações explosivas e agressivas. São crianças agitadas, ansiosas e inquietas, pois possuem uma grande necessidade em movimentar-se. Encaixam-se nos diagnósticos de hiperatividade, precisando, em alguns casos com perturbações severas no sono e na atenção, de medicamentos como anfetaminas e psicotônicos. As crianças com este transtorno podem ter uma grande tensão muscular e paratonias severas caracterizando uma instabilidade tensional, ou serem hipotônicas, elásticas e bastante flexíveis, o que chamamos de estado de deiscência. Em ambos os casos, a causa do transtorno é a falta de limite, a ausência de corte simbólico.

Síndrome da criança hipotônica

A síndrome da criança hipotônica engloba as condições em que a hipotonia muscular se manifesta no recém-nascido ou nos primeiros dois anos de vida. Inclui um grande número de situações que podem ser divididas em dois subtipos: a hipotonia intrínseca ou primária, quedepende do acometimento das estruturas que compõem a unidade motora periférica desde o motoneurônio medular até o músculo, e a hipotonia secundária. Esta última ocorre principalmente como sinal acessório com afecções neurológicas com comprometimento do sistema nervoso central, ou no contexto de síndromes genéticas, bem como de doenças sistêmicas graves de caráter extraneurológico.
A síndrome da criança hipotônica inclui um grande número de situações que podem ser de enfoque neurológico ou pediátrico. Sabendo-se que o tônus muscular depende da integridade do arco reflexo, sobre o qual atuam diversas influências suprasegmentares moduladoras, é fácil entender que existem dois grandes grupos de hipotonia muscular: a hipotonia intrínseca ou primária e a hipotonia secundária. A primeira depende do acometimento das estruturasque compõem o arco reflexo, ou seja, a unidade motora periférica desde o motoneurônio medular até o músculo, passando pelas raízes, nervos periféricos, junção mioneural e músculos. A hipotonia  secundária ocorre principalmente no contexto clínico de afecções neurológicas com comprometimento supranuclear (sistema nervoso central-SNC), sendo também considerada hipotonia secundária a que se manifestam o contexto de síndromes genéticas (o exemplo típico é a síndrome de Down), de doenças sistêmicas graves de caráter extraneurológico (criança gravemente enferma), ou ainda nas situações que afetam tendões e ligamentos, principalmente nasdoenças do colágeno. Finalmente, a hipotonia muscular é algumas vezes de caráter constitucional, freqüentemente familiar, conforme pode ser observado em pessoas extremamente hiperextensíveis e contorcionistas. Existe ainda a possibilidade de crianças pouco estimuladas ou hiperprotegidas,às vezes instucionalizadas, se apresentarem hipotônicas ao longo dos dois primeiros anos do desenvolvimento.

 Referencias:
co.unipacvaledoaco.com.br/SistemaWeb/.../296_43.doc

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Coordenação Motora


Nosso corpo se mantém em equilíbrio, e graças a isso conseguimos desenvolver movimentos, sejam eles bruscos ou delicados. A essa capacidade de realizar esses movimentos chamamos de coordenação motora.



Nosso cérebro manda informações às partes de nosso corpo, e a capacidade que o corpo tem de desenvolver aquele movimento nós chamamos de coordenação motora. Pular, correr, andar, saltar ou realizar tarefas que exijam maior habilidade, como pegar em um lápis, bordar, desenhar, recortar, tudo isso exige de nós coordenação motora. A coordenação motora nos permite realizar os mais diversos movimentos coordenados. Na coordenação motora ocorre participação de alguns sistemas do corpo humano, como sistema muscular, sistema esquelético e sistema sensorial. Com a interação desses sistemas obtêm-se reações e ações equilibradas. A velocidade e a agilidade com que a pessoa responde a certos estímulos medem a sua capacidade motora.
Podemos classificar a coordenação motora de duas maneiras: coordenação motora grossa e a coordenação motora fina.
Na coordenação motora grossa verificamos o uso de grupos de músculos maiores e o desenvolvimento de habilidades como correr, pular, chutar, subir e descer escadas, que podem ser desenvolvidas a partir de um plano sistemático de exercícios e atividades esportivas. Quando se tem déficit nessas habilidades, verificamos dificuldades, por parte principalmente de crianças, em praticar atividades esportivas, o que acaba gerando baixa autoestima.




Na coordenação motora fina verificamos o uso de músculos pequenos, como das mãos e dos pés. Ao desenhar, pintar, manusear pequenos objetos, a criança realiza movimentos mais precisos, delicados, e desenvolve habilidades que a acompanharão por toda a vida.É possível observar a coordenação motora de um indivíduo desde pequeno. A criança responde aos estímulos de várias formas e cabe ao professor, nas primeiras séries, trabalhar a motricidade da criança. Ao aprender a pintar dentro de espaços delimitados a criança já começa a desenvolver sua coordenação, à medida que ela for sendo alfabetizada, aumentará a sua capacidade motora.

 Mas não é somente em crianças que se desenvolve a motricidade. Em pessoas idosas ou pessoas que tenham certas limitações físicas, também é preciso trabalhar a coordenação motora. Com o auxílio do profissional a pessoa desenvolve os grupos musculares e exercita o cérebro, para conseguir manter o equilíbrio e realizar atividades que requerem movimentos precisos, fortes e rápidos. 

A coordenação motora da criança é estimulada desde cedo, mesmo que involuntariamente, ou seja mesmo que os pais não tenham esta consciência. Através de movimentos com as mãozinhas para pegar objetos, depois os primeiros passinhos, o rastejar no tapete, tudo isso engloba o desenvolvimento da coordenação motora. 
Já em fase pré-escolar a coordenação é ‘treinada’ em atividades especificas para a idade, como exercicios motores de desenhos, simbolos, etc. 


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Coordenação motora global.


imagem retirada do Google imagens

Na coordenação motora global ou grossa verificamos o uso(movimento) de músculos maiores ,como no ato de andar, pular,correr e chutar.É possível observar a coordenação motora dos indivíduos desde pequeno.A criança deve ser estimulada desde pequena e  responderá aos estímulos de várias formas.Cabe ao professor, nas primeiras séries, trabalhar a motricidade da criança.
Nosso grupo sugeriu uma brincadeira com pneus, os pneus devem ser dispostos um ao lado do outro, cada lado com uma cor diferente,onde a criança deve pular, com um pé em cada cor. Essa atividade também exercita o equilíbrio e a lateralidade. 

Psicomotricidade.